Tratamento
Existem diversos tratamentos disponíveis para as perturbações mentais. A escolha do tratamento e a sua duração é feita de acordo com as necessidades de cada pessoa. Podem incluir medicação, psicoterapia, intervenções psicossociais ou outros tratamentos, como a eletroconvulsivoterapia. Por vezes, recorre-se a uma combinação destas diferentes abordagens, de forma a otimizar o processo de recuperação.

A definição do projeto terapêutico é feita caso a caso e deve contemplar uma decisão informada e partilhada entre técnico/a e doente.
– Informe-se: leia sobre saúde mental, bem-estar e informações relativas à sua perturbação mental. Conheça os tratamentos disponíveis e as suas particularidades.
– Tenha um papel ativo: envolva-se na tomada de decisões informadas em conjunto com o/a técnico/a. Identifique preferências, explore expetativas e negoceie opções. Organize o acompanhamento para avaliar os resultados.
– Desenvolva um plano de reabilitação: a reabilitação é um processo de mudança em que os indivíduos melhoram a sua saúde e bem-estar, vivem uma vida autónoma e se esforçam para atingir o seu potencial. Identifique metas, defina estratégias a curto e longo prazo, envolva amigos e/ou membros da família na delineação do plano, aprenda a reconhecer fatores que predispõem à crise e estratégias para lidar com os mesmos.
Os tratamentos das perturbações mentais podem não oferecer a cura mas reduzem os sintomas e possibilitam a vivência de uma vida com qualidade, apesar da doença.
A maioria das pessoas com problemas de saúde mental encontra tratamentos bem-sucedidos, levando à sua recuperação. Mesmo em situações crónicas é possível fazer uma boa gestão da doença com o tratamento e intervenções adequadas.