Autoajuda

Existe uma base científica para a complementaridade entre a ida ao médico e/ou psicólogo e a práticas acessíveis a todos, nomeadamente de autoajuda, relaxamento, exercício  e higiene do sono, que podem proporcionar uma melhor qualidade de vida.

Cada pessoa deve escolher as práticas com que mais se identificam e na dúvida procurar esclarecimento junto do seu médico/psicólogo e/ou profssional de saúde da sua confiança.

O que são as técnicas de autoajuda?

A autoajuda pode ser considerada como complementar às consultas médicas ou de psicologia. Mesmo para quem não tenha nenhum problema de saúde é importante que conheça técnicas de autoajuda, de modo a poder ter mais controlo sobre si, as suas emoções e melhor interacção com os outros, contribuindo para uma vida mais satisfação e bem estar.

Que exemplos de técnicas de autoajuda existem?

Leitura

  a) Livros de autoajuda – existem muitos livros publicados intitulados de “autoajuda” e das mais variadas temáticas. Se escolher livros na categoria da autoajuda, certifique-se que o autor tem formação especializada na área. Escolha a seu gosto e/ou tema que necessite.

“Gosto de livros escritos por psicólogos porque conseguem explicar a pessoas que não são da área como eu como devemos melhorar o nosso dia-a-dia, aprender a respirar, enfim, no fundo, estes livros ajudam-me a ser um bocadinho mais feliz”

(Manuela, 55 anos)

  b) Outros livros – Os hábitos de leitura, por si só, estimulam áreas cerebrais que não são usadas quando vê televisão, por exemplo, permitindo que use a sua imaginação, que se abstraia do mundo exterior, e exige ao leitor uma capacidade de concentração superior ao normal. Nesse sentido, ler é pôr o cérebro a fazer exercício físico. Escolha de acordo com a sua preferência. No mínimo, irá contribuir para sentir-se mais descontraído e relaxado..

“Ler é uma autoajuda para a mente.  Adoro ler romances com final feliz, e mesmo os que não têm, fazem-me sonhar, acalmam-me”.                                

(Joana, 35 anos)

Escrita

A escrita pode ser uma forma de autoajuda, uma vez que pode ajudá-lo a organizar os seus pensamentos, a libertar a sua ansiedade, a raiva, as ideias negativas e, portanto, pode funcionar como uma espécie de “terapia da alma”. Sentir-se-á menos nervoso, menos ansioso e mais controlado sempre que colocar as suas preocupações/emoções no papel: num diário ou apenas numa folha de papel em branco. Todos os dias ou apenas um dia. De vez em quando. Como se sentir melhor. Quando apetecer. Guarde o registo. Volte a ler ao fim de algum tempo. Volte à escrita.

“O meu médico diz que é bom eu escrever sempre que me sinto mais ansioso e quando tenho muita raiva dentro de mim. A verdade é que me sinto melhor sempre que escrevo”

(João, 39 anos)